sábado, 22 de abril de 2017

o jeito de cada um



O JEITO DE CADA UM

Mensagem extraida da Revista Kairós - Edição Junho 2009
Publicação Oficial da Paróquia São Judas Tadeu - Sorocaba

Um carregador de água na India, levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara, que ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e, sempre chegava cheio de água, ao fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água, na casa do seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.

Porém o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e, sentindo-se miserável, por ser capaz de realizar apenas a metade da tarefa a que havia sido designado fazer. Um dia, após perceber que, por dois anos, havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, á beira do poço:
- Estou envergonhado! E quero pedir-lhe desculpas.
- Por que? - perguntou o homem - de que você está envergonhado?
- Nesses dois anos, fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado, faz com que a água vaze por todo caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, sem ganhar o salário completo por seus esforços. - disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do pote e, com compaixão falou:
- Quando retornarmos para casa do meu senhor, quero que perceba as flores ao longo do caminho. De fato, á medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal, porque havia vazado a metade da água e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha.

Disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado? Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele, lançando semente de flores no seu lado do caminho e a cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos, eu pude colher flores para ornamentar a casa do meu senhor. Sem você do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça á sua casa.

Cada um de nós possui seus próprios e unicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Nunca devemos ter medo de nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão produzir beleza.
Das nossas fraquezas podemos tirar forças.
Essa é a vida!

Transformemos nossos ( e também o dos outros) pseudos defeitos em virtudes

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